Este é o primeiro post desse blog que pretende alimentar não só os olhos, mas a alma dos que por aqui passem. Como diz um velho ditado, “a rapadura é doce mas não é mole não!”. Assim é a vida, traz um riqueza infinitas de experiências, que são alegres, tristes, doces e amargas. Esse blog será alimentado com tudo relacionado à poesia e gastronomia que cheguem aos meus olhos, ouvidos, paladar, narinas, mãos e, essencialmente, ao meu coração.
Liberdade
Se de mim a caneta tomarem
E minhas mãos amarrarem,
Cantarei aos ventos meus versos,
Ecoarão por todo o Universo.
Eu não escrevo por minha vontade,
Trago em minha a alma a necessidade
De revelar ao mundo o Amor
Que ela transmite pela minha dor.
E se minha língua for arrancada
Nem assim ficarei estancada:
Dançarei até o meu corpo desfalecer
E minha alma livre ser.
Não a prendem corrente nem prisão
Só o amor é minha escravidão.